Operação “Carbono14”: mandados ficaram um mês na gaveta. Por quê?
2 de abril de 2016
Hoje tem marmelada?
3 de abril de 2016

Lava Jato não mandou ao STF bilhete que cita Dilma

Marcelo Auler *

O bilhete entregue por Meire Poza não significa muita coisa. Aparentemente trata de uma data com relação à presidente Dilma Rousseff. Mas, precisa ser investigado e quem pode fazer isso é o STF; Foto Reprodução

O bilhete entregue por Meire Poza não significa muita coisa. Aparentemente trata de uma data com relação à presidente Dilma Rousseff. Mas, precisa ser investigado e quem pode fazer isso é o STF; Foto Reprodução

Um bilhete divulgado no último dia a 11 de março pela revista Isto É na reportagem O bilhete que liga o doleiro a Dilma, pode demonstrar mais uma estrategia dos Operadores da Lava Jato: esconder do Supremo fatos que deveriam levar o caso para aquela corte. Embora o bilhete, aparentemente, não comprometa a presidente, o simples fasto de se seu nome ser citado ali obrigaria a que o caso fosse mandado para o STF. Mas isto não aconteceu.

O papelucho, entregue ao delegado Marcio Anselmo Adriano, que chefia a equipe da Polícia Federal em Curitiba responsável pela investigação, em abril de 2014, jamais foi anexado a qualquer processo, como informou a própria revista. Mas ele foi usado como forma de pressão junto ao ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e ao líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), pela Associação dos Delegados Da Polícia Federal (ADPF), segundo narrou Luis Nassif, na reportagem postada no JornalGGN: O xadrez da polícia Federal na era das corporações

Estas irregularidades, que há muito nós denunciamos aqui no blog, podem sim comprometer a Operação Lava Jato. Isto foi dito com todas as letras pelo relator dos recursos deste caso no STF, ministro Teori Zavaski,  que parecia estar com os olhos vendados ao que vem ocorrendo Em sua manifestação, deixou claro que é preciso punir todos os responsáveis por crimes, independentemente do cargo ocupado. Mas, avançou:

“Para o Judiciário, e sobretudo para o STF, é importante que tudo isso seja feito com estrita observância da Constituição Federal, porque eventuais excessos que se possam cometer com a melhor das intenções de apressar o desfecho das investigações, nós já conhecemos essa história e já vimos esse filme, isso pode se reverter num resultado contrário. Não será a primeira vez que, por ilegalidades no curso de uma apuração penal, o STF e o STJ anularam procedimentos penais nessas situações”.

O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, tem a espinhosa missão de controlar a legalidade dos atos da Polícia Federal - Foto: Marcelo Auler

O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, tem a espinhosa missão de controlar a legalidade dos atos da Polícia Federal – Foto: Marcelo Auler

Usando uma expressão de Nassif, “o fim da fase Pôncio Pilatos do STF” – veja em – espera-se que tenha se iniciado um novo período em torno da Operação Lava Jato com a posse do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, e com a sessão de quinta-feira (31/03) do Supremo Tribunal Federal. Aragão promete controlar a Polícia Federal. Não a investigação, mas a legalidade da mesma.

Precisa agir rápido, antes que a máquina o absorva ou comece a lhe dar bola nas costas. Infelizmente, ele não pode confiar na equipe que está à frente do Departamento de Polícia Federal (DPF), a começar por Leandro Coimbra Daiello, seu diretor-geral. Ali, quase ninguém escapa, no mínimo, da omissão ao longo deste 24 meses de Lava Jato, quando a superintendência do DPF no Paraná cometeu inúmeras ilegalidades e/ou irregularidades.

Não é de hoje que se denuncia isto, sem que nada tenha sido feito pela direção-geral do DPF. Antes pelo contrário, tentaram abafar tudo e jogar para debaixo do tapete. Basta ver sindicâncias que não terminam ou as que foram arquivadas sorrateiramente, beneficiando quem cometeu irregularidades. Aragão sabe disso e tem prometido agir. Da mesma forma que ele é crítico a alguns de seus colegas do Ministério Público Federal.

Só que, na condição de ministro, não é sua intenção passar como um trator no DPF fazendo a política de terra arrasada. Vai comer pelas bordas, até para não comprometer projetos maiores, como o da segurança nos Jogos Olímpicos. Mas, há quem ache que ele já deveria estar sinalizando com gestos concretos e não apenas com discursos. É confiar e esperar para ver.

Mas, se o ministro é novo e ainda passa pela fase de reconhecimento do terreno onde pisa, não se pode falar o mesmo dos ministros do STF. Sabe-se que eles não gostaram do comentário de Lula, em um dos telefonemas grampeados a mando de Moro, de que estariam sendo omissos. Mas, no fundo, se omitiram – ou lavaram as mãos como Pilatos, na expressão de Nassif – em muitas situações.

Na sessão de quinta-feira (31/03), porém, parecem ter iniciado uma mudança de posição. Nela, além da maioria ter concordado com a cautelar do ministro Teori Zavascki avocando as investigações contra o ex-presidente Lula para aquela corte, alguns verbalizaram algo que este blog vem alertando desde 20 de agosto: as irregularidades cometidas nas investigações da Lava Jato poderão comprometer toda a operação ou, pelo menos, parte dela. Zavascki deu o alerta postado acima.

Marco  Aurélio Mello: "Nós, magistrados, não somos legisladores, não somos justiceiros. (...) Não se avança atropelando regras básicas".- Foto: Carlos Humberto.SCO/STF

Marco Aurélio Mello: “Nós, magistrados, não somos legisladores, não somos justiceiros. (…) Não se avança atropelando regras básicas”.- Foto: Carlos Humberto.SCO/STF

Já o ministro Marco Aurélio Mello há algum tempo vem apontando ilegalidades. O fez quando levaram coercitivamente Lula para depor, no dia 4 de março. Na época, foi sarcástico:

“Condução coercitiva? O que é isso? Eu não compreendi. Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão de resiste e não comparece para depor”. 

Em seguida, acrescentou “é preciso colocar os pingos nos ‘is’. Vamos consertar o Brasil. Mas não vamos atropelar. O atropelamento não conduz a coisa alguma. Só gera incerteza jurídica para todos os cidadãos. Amanhã constroem um paredão na praça dos Três Poderes”, afirmou.

Até o momento, porém, nenhuma autoridade a quem caberia tomar as rédeas das investigações destas irregularidades, fez qualquer gesto neste sentido. Antes pelo contrário, estão deixando correr solto em sindicâncias que não acabam ou outras feitas sorrateiramente sem alarde. Enquanto isso, os Operadores da Lava Jato continuam tentando tampar o sol com a peneira escondendo fatos do passado, bem como insistindo em erros anteriores. Na sexta-feira, por exemplo, durante a Operação Carbono 14, voltaram a levar coercitivamente o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o jornalista Breno Altman, como descrito na reportagem Operação “Carbono14″: mandados ficaram um mês na gaveta. Por quê?

Dois outros  exemplos claros foram divulgados recentemente e não geraram qualquer espécie de reação, nem mesmo do ministro Aragão. Ambos, porém, salvo melhor juízo – como gostam de dizer os operadores do Direito -, deveriam preocupar. O primeiro deles é o caso do bilhete, narrado pela Isto É

A contadora de Youssef, Meire Poza, entregou o bilhete em abril de 2014. Nada foi feito com o mesmo segundo a revista Isto é. Foto Reprodução.

A contadora de Youssef, Meire Poza, entregou o bilhete em abril de 2014. Nada foi feito com o mesmo segundo a revista Isto é. Foto Reprodução.

A entrega do bilhete ao delegado Marcio Anselmo Adriano, em abril de 2014, foi feita pela contadora de Alberto Youssef, Meire Poza, figura bastante polêmica e controversa. Inclusive, e principalmente, na sua relação com a Polícia Federal e a Justiça

A revista, dentro de sua linha editorial de incentivo ao impeachment, abordou o caso como sendo mais lenha na fogueira em que querem queimar a presidente. O curioso foi a falta de percepção que algo mais grave pode estar por detrás deste pedaço de papel.

Ele, na verdade, tem o nome de Dilma mas não tem nenhuma insinuação de que seja alguma contabilidade, embora cite valores. Na descrição da revista, ao receber o papel, o delegado Marcio Anselmo Adriano, chefe da investigação da Lava Jato, não escondeu seu contentamento:

“Que coisa maravilhosa”, teria dito.

O bilhete não diz muita coisa. Tem algumas cifras. Um endereço incompleto, aparentemente no bairro de Copacabana, zona Sul do Rio de Janeiro. Relaciona o valor de R$ 1 milhão com Brasília. Cita um “novo embaixador” tendo ao lado o valor de 1.000 e outro de 50, com uma palavra ininteligível. Por fim vem a citação “Dilma 17 viagem”. Embaixo o que seria um horário 16:30.

O surgimento do bilhete deveria gerar uma investigação em torno do caso, até para se destrinchar o que ele quer dizer. Mas isso, obviamente, com o aparecimento do nome Dilma, precisava ser feito que despertou o comentário do delegado – “que maravilha” – segundo a revista Isto É, não teve qualquer serventia à Lava Jato. Sequer foi juntado a algum processo. Uma dúvida inicial é a quem o delegado o mostrou. O juiz e os procuradores saberiam dele? Concordaram em não remetê-lo ao Supremo?

Luiz Nassif atribui a frase do deputado/delegado Fernando Francischini ao uso do bilhete como forma de pressão.

Luiz Nassif atribui a frase do deputado/delegado Fernando Francischini ao uso do bilhete como forma de pressão.

Ao que tudo indica, o bilhete ficou escondido pois, em abril de 2014, se o remetessem para o Supremo – como deveria ter sido feito -, a Força Tarefa de Curitiba corria o risco de perder o controle das investigações. Uma hipótese que assusta os seus operadores. Com isso, até hoje, porém, ninguém investigou este fato ou pediu explicações ao delegado.

A falta de investigação, de transparência e do esclarecimento do que este papel significa, entretanto, serviu para jogadas escusa nos bastidores político. O que se sabe, e é grave, foi narrado por Nassif no artigo O xadrez da Polícia Federal na era das corporações.

Segundo ele, o bilhete foi utilizado para a Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) pressionar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), pela aprovação de leis do interesse dos delegados. Consta ainda da reportagem:

“Costa e Cardozo tiveram papel central na aprovação dessas duas leis. E se aliaram aos delegados nas discussões sobre a MP 650, que pretendia definir uma carreira única para o órgão. Na verdade, os delegados colocaram uma faca no pescoço do governo e saíram vitoriosos. A faca, no caso, foi um bilhete manuscrito de Alberto Yousseff que continha um mero “Dilma 17 viagem”. O bilhete apareceu em abril de 2014 e não foi encaminhado à Procuradoria Geral da República, ficou nas mãos dos delegados”

A reportagem relaciona a este papel e às leis aprovadas à correria, uma frase atribuída ao delegado/deputado federal Fernando Francischini (SD-PR) pela Folha de S. Paulo (veja foto acima) em uma referência à MP 657/2014

O governo teve que editar uma MP ontem a noite porque sabia que hoje ia ser pancadaria. Botamos o governo de joelhos.”

A MP, em si, apenas confirma no cargo de diretor-geral um delegado de carreira da classe especial. Exige três anos de experiencia jurídica ou como policial para a posse e estipula a participação da OAB nos concursos para delegados. Na verdade, atende aos interesses dos delegados e desagrada a todo o resto da Polícia Federal, por impedir que um agente, mesmo com formação superior, possa chegar a diretor-geral. É uma briga um tanto quanto interna do Departamento.

Grave, porém, é a versão de que para aprovar a MP utilizaram uma forma de pressão que se assemelha à chantagem. Mas, quem irá apurar isto? Na atual circunstâncias, nem à oposição interessaria tirar esta questão em pratos limpos, até por envolver um dos seus, o deputado Francischini.

Versões contraditórias – O segundo fato narrado recentemente veio da publicação da revista eletrônica Consultor Jurídico (conjur.com.br) – Operadora informou juiz Sergio Moro sobre grampo em escritório de advocacia. Nela, a revista afirma que, ao contrário do que o juiz Moro disse em carta a o Supremo Tribunal – na qual ele se desculpa e pede escusas -, ele foi informado, por duas vezes, pela operadora de telefonia do grampo que atingia uma banca de 25 advogados.

Moro havia dito ao Supremo desconhecer o grampo ao telefone do escritório de advocacia, que ele mesmo autorizou na Lava Jato. Mesmo que se leve em conta que a revista eletrônica pertence ao mesmo grupo empresarial que assessorou o escritório Teixeira, Martins e Advogados, cujo principal sócio é Roberto Teixeira, advogado e compadre de Lula, a denúncia é sustentada no ofício encaminhado pela operadora de telefonia, como se constata no site da revista.

Como diz a revista, “os ofícios colocam em xeque a afirmação feita por Moro em documento enviado ao Supremo no último dia 29, no qual o juiz confirma ter autorizado o grampo no celular do advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira, mas diz não saber das interceptações telefônicas do seu escritório.

Ao se explicar para o STF, Moro afirmou: “Desconhece este juízo que tenha sido interceptado outro terminal dele [Roberto Teixeira] ou terminal com ramal de escritório de advocacia. Se foi, essas questões não foram trazidas até o momento à deliberação deste juízo pela parte interessada”.

A questão ganha contornos mais graves quando, segundo a revista, para grampearem o escritório de advocacia – o que permitiu ao MPF, por exemplo, saber com antecedência estratégias de defesa de diversos clientes – os procuradores indicaram o número como sendo do Instituto Lula. Logo, o juiz teria sido levado a erro. Mas depois ele soube pela operadora de onde era aquele telefone e nada fez. Compactuou?

Estas são questões que não cabem apenas à Polícia Federal apurar internamente a possível participação de seus agentes e delegados –  ofícios sugerindo ao MP quebras de sigilos são, normalmente, assinados por estes. Mas, também à Corregedoria da Procuradoria Geral da República,  no que se refere ao oficio encaminhado pelos procuradores – foram induzidos a erro? – ao Supremo – foram inverídicas as informações? 0 grampo foi legal? – e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) verificarem o que realmente ocorreu.

O próprio Consultor Jurídico, em outra postagem, informa:  Em um mês, CNJ recebeu 14 representações contra juiz Sergio Moro. Destas, duas tiveram a liminar negada pela corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi. As outras foram colocadas por ela em tramitação sigilosa.

Alertas do blog – No sentido de refrescar a memória de quem possa investigar estes casos, relaciono abaixo algumas das reportagens em que alertamos que as ilegalidade/irregularidades cometidas pelos operadores da Lava Jato podem vir a comprometer toda a investigação, como agora o próprio ministro Teori admitiu. Até agora, faltou interesse político para investigá-los. Confiamos que este quadro se modifique:

20 de agosto – Lava Jato revolve lamaçal na PF-PR: “Muito embora os chamados operadores da Lava Jato – juiz, procuradores e delegados federais -garantam que em nenhuma das 36 ações – criminais e de improbidade – já propostas contra 180 pessoas (veja infográfico ao lado) tenha sido usado material de escutas clandestinas, há sempre o risco de surgir o que no Direito chamam de “fruto da árvore podre”. Isto é, as defesas poderão questionar se informações colhidas ilegalmente alimentaram em algum momento as ações policiais”.

26 de setembro – O grampo da discórdia na Lava Jato: “Só o completo esclarecimento do tal grampo poderá demonstrar que a Lava Jato não ultrapassa os limites da legalidade em seu ímpeto louvável de punir a corrupção no Brasil. Para quem está imbuído da missão de limpar o País, a transparência não é só recomendável. É essencial”.

12 de outubro – Surgem os áudios da cela do Youssef: são mais de 100 horas: ““Não farei juízo de valores sobre esta descoberta e as suas consequências. Só acho que quem não agiu corretamente no início desta Operação – que é importante no combate à corrupção – deve responder legalmente por isso. O efeito que isto terá em toda a Operação, cabe ao Judiciário avaliar. Não tenho elementos para fazê-lo”, comentou o deputado Aluísio Mendes Guimarães (PSDC-MA).

18 de outubro – Lava Jato: o polêmico organograma:”Não se trata aqui, frise-se mais uma vez, de querer questionar os resultados que as investigações da Força Tarefa da Lava Jato têm apresentado e que geram aplausos de todos. Antes pelo contrário, a preocupação maior deve ser exatamente para que no futuro as defesas dos envolvidos não venham questionar possíveis falhas nesta investigação que levem a anulação dela ou de parte dela, como já aconteceu com outras operações policiais”.

19 de outubro – Satiagraha & Lava Jato: dois pesos, duas medidas: Não se pode esquecer que a Lava Jato, assim como a Satiagraha mexe com gente poderosa, empresários com entrada junto ao Poder e aos políticos e, principalmente, pessoas acostumadas a resolverem seus problemas na base do toma lá dá cá. Por isto, mais do que nunca, o exemplo daquela operação deve ser visto hoje para se evitar o mesmo final melancólico de um passado recente.

25 de outubro – Lava jato: um fato, duas versões da PF-PR. Mentira?: O sucesso da Operação Lava Jato é um anseio de toda a sociedade. Pela primeira vez podemos ver punidos os políticos, empresários e seus asseclas corruptos que tomaram dinheiro dos cofres públicos para financiarem suas campanhas e o estilo de vida que decidiram ter às custas dos mais pobres. Mas, o resultado que já se começa a verificar, com condenações que foram até confirmadas em 2ª instância, precisa ser garantido com a transparência nas investigações. Como já defendemos aqui, sem subterfúgios, práticas ilegais ou mesmo antiéticas. Por isso, é preciso esclarecer logo as dúvidas que surgem no meio do caminho. Como certas contradições. Para um mesmo fato – o resgate do aparelho de escuta em poder do doleiro Alberto Youssef na cela da carceragem da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR) -, apareceram duas versões diferentes. Logo, sem uma explicação plausível – que não veio -, a conclusão lógica é que uma não corresponde à realidade. Qual delas?

4 de novembro – Lava Jato: surgem mais grampos na PF-PR. “Grampolândia”?: “Surpreendente mesmo é que tais fatos, demonstram claramente que a SR/DPF/PR é palco de disputas, algumas irregularidades e prováveis perseguições pessoais, no decorrer de uma Operação do quilate da Lava Jato. Operação esta que a sociedade como um todo apóia e passa a acreditar que fará uma limpa na corrupção no país. Tal como delegados, procuradores e o próprio juiz Sérgio Moro, em diversas oportunidades, apregoaram. Ou seja, algo de suma importância que – como disse Elio Gaspari – não pode deixar brecha para as defesas recorrerem em Brasília em busca da sua anulação. Nada disso, porém, parece sensibilizar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que nada comenta e, pior ainda, não demonstra tomar providências para por ordem na casa e garantir a lisura da investigação para que ela não corra risco. Isto sim, é surreal”.

21 de novembro – Grampo da Lava Jato: aproxima-se a hora da verdade: A dúvida maior, no entanto, é se todos estes fatos – grampo ilegal, os áudios das conversas do doleiro com seus parceiros de cela, a possível perda de credibilidade de delegados caso mentiras sejam confirmadas – afetarão de alguma forma toda a Operação Lava Jato. Justamente o medo de que tudo isso venha a prejudicar a punição dos responsáveis pelo grande esquema de corrupção que foi descoberto, é que leva muita gente – a grande imprensa, inclusive – a evitar tocar no assunto. Esquecem, porém, que há um exército de advogados, muitos deles dos melhores escritórios do país, que no legítimo dever/direito de defenderem seus clientes, esmiúçam os bastidores de tudo o que foi feito pela Polícia Federal, Procuradoria da República e a Justiça Federal do Paraná na tentativa de absolver ou, pelo menos, minimizar as punições dos réus que defendem”

6 de dezembro – Lava Jato: surge nova denúncia de irregularidade: “O que desde julho era falado em conversas em “off”, papos de corredor, hoje encontra-se oficializado. Em dois depoimentos – o primeiro em Brasília, o outro em Curitiba, nesta última semana -prestados à delegada federal Tânia Fogaça, da Corregedoria Geral (Coger) do Departamento de Polícia Federal (DPF), o também delegado de Polícia Federal, Paulo Renato herrera, e o advogado paulista, Augusto de Arruda Botelho, denunciaram que policiais da Força Tarefa da Lava Jato tentaram obter dados sigilosos de pessoas com foro privilegiado. Tudo sem a autorização da Justiça Federal”.

30 de dezembro – Investigações da Lava Jato: dois pesos e duas medidas: Há, porém, uma área em que o trabalho da Força Tarefa da Lava Jato, composta pela Polícia Federal (DPF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), resiste e não caminha: as investigações de irregularidades e até mesmo crimes supostamente cometidos na superintendência no Paraná (SR/DPF/PR) seja com a possível participação direta, conivência ou apenas uma suposta “distração” de agentes e delegados. ela maneira como encaram este problema, verifica-se que não é por falta de instrumentos ou dificuldade na investigação que elas não caminham. Seria muito mais uma opção política. O medo de que estas possíveis ações delituosas ponham o trabalho – ou parte dele – a se perder.

*Reeditada às 03:00 do dia 03/04 para acerto do nome do senador Humberto Costa, erroneamente referido como “Campos”, correção do nome do advogado e compadre de Lula, Roberto Teixeira, e registrar que o Grupo Conjur não assessora mais o escritório de advocacia, assessorou no passado.

32 Comentários

  1. […] Marcio Anselmo recebeu um bilhete com o nome “Dilma”, também aqui noticiado em Lava Jato não mandou ao STF bilhete que cita Dilma, no último dia 2 de abril. É mais uma evidencia de que a força tarefa escondeu informações do […]

  2. A Firma disse:

    Eu sou fã da Operacao Lava Jato, pois ela mostrou o que todos ja sabiam sobre o Executivo, mas o que poucos sabiam sobre o Judiciario.

  3. Zé do xifre disse:

    Será Q a lava jato vai descobrir se existe vida em outro planeta?

  4. Milton José disse:

    com relação aos fatos relatados……………..

    Assistam!!!!

    https://www.youtube.com/watch?v=m92wwsCxk7k#action=share

    kkkkkkkkkkkk

  5. titus disse:

    Operação Macuco, estao com o senador requiao os nomes de todos os envolvidos e ele prometeu digitalizar que grande investigacao seria a descoberta desses 124 bilhoes de dolares……..

    • Ludovico Coca Litro disse:

      Operação “Macuco”, nome sugestivo.

      Meu caro Titus, sabes bem, como todos nós, que estes crimes ocorreram há muitos anos, e por isso, não são do interesse so MPF. São prescritos, eles alegam….
      Seria interessante que independente disso, esses dados bancários todos fossem formatados e expostos, até porque medidas cíveis e administrativas ainda são possíveis.

      Ocorre que conhecendo s responsáveis e envolvidos nessa lavagem escabrosa, que envolve com certeza corrupção de privataria do governo THC, acredito que nada disso venha ao caso, como é de costume.

  6. Boquinha de latrina reloades with lasers disse:

    Um grupo de pessoas que se une para, em comum acordo, total consciência e unidade de desígnios, descumprir reiteradamente as leis e normas, cometendo crimes, abusos e outras ilegalidades, pode e deve ser considerado uma organização criminosa, correto?

    Pelo menos é assim que o poder público e a imprensa fazem com o PCC, o CV, e por que não o PMDB, o PT e o PSDB (esse só os veículos livres de imprensa).

    Essa matéria do Marcelo Auler e tantas outras, mostram de.forma definitiva que é assim também que hoje deve ser considerada a força tarefa da VAZA JATO.

    Lembremos:

    1- Supostamente acreditar que pratica ilegalidades em busca de um “bem maior”, não é excludente de nada e não deve ser levado em consideração. Vejam o caso do procurador pastor, o Daltan.
    Ele frequenta igrejas em que se defende abertamente a cura gay, o castigo físico para os pecados, e outras cositas singelas do tipo (cuidado aí delegadinho careca da voz fina e da cintura grossa, kkkkk).
    Pra um cara desses, o alegado “bem maior”, pode justificar qualquer coisa, desde violência e intolerância com minorias, até sabe-se lá o que (o que o deus que só ele ouve dentro da própria cabecinha mandar fazer, tá valendo!).
    Só ora esclarecer aos moleques de merda que faltaram às aulas de história. Nosso bem maior, são nossas leis, nossa liberdade, nossas garantias, conquistadas a custo de muito sangue, no mundo todo.
    Prefiro mil vezes viver num mundo com algum tipo de corrupção (sempre há algum tipo de corrupção), do que num lugar onde ao aparato de persecução penal, formado em sua maioria por frustados autoritários de meeeerda, é permitido abusos e ilegalidades, sob pretexto de se combater qualquer coisa.

    2- O fato de serem servidores públicos não autoriza essas atitudes, pelo contrário, agrava tudo.
    Ver procuradores da república (antes sinônimo de sobriedade, capacidade técnica etc), delegados e afins, envolvidos em grampos ilegais e seu acobertamento, prisões para forçar delações, perseguição a servidores, omissão em apuração de irregularidades (alô alô COAIN, VAI SOBRAR PICA TAMBÉM, kkkkkkk), vazamentos sistemáticos e institucionalizados de informações sigilosas (alô alô juizeco tampinha vazador, vai sentar na broca!!!! kkkk, e não sou eu que to falando não, é só o STF inteiro, capitaneado pelo insigne e insuspeito Marco Aurelio, esse sim, um Magistrado de verdade, homem e sério), é mais do que lamentável, é um perigo para nosso estado de direito.

    3- Pouco importa quanto dinheiro foi recuperado, se 2, 3 ou 10 bilhões, sempre será uma fração pequena dos centenas de bilhões de prejuízo decorrentes da recessão em que lançaram o país.
    Sim, seus merdas, a instabilidade política planejada por vocês, e decorrente da forma como a investigação é conduzida (uma guerra política contra o governo eleito e constituído), é a única e exclusiva razão da crise econômica que ceifou o emprego de centenas de milhares de pais de família (convivam com isso seus brochas, e perguntem pro seu Deus o que ele acha disso, kkkkk).

    4- O fato de procuradores, delegados e juiz, estarem associados a bandidos como o deputado gordo fascista medroso e bunda mole do Paraná (alo alo youssef e argolo, ele não sabia de nada né, hahahahah), e a setores do ultra uber corrupto governo do Beto Richa, é prova cabal do caráter seletivo e torpe da Vaza Jato (qur cada vez mais se assemelha a um jato de diarréia abandonando uma cloaca suja).

    5- O fato dessas pessoas todas terem atuado no caso Banestado, onde se roubou copiosamente mais, e não se recuperou nada, e ninguém passou perto de ser punido (o youssef entregou o coelho da páscoa e o papai noel pro juizeco, kkkkkk), só escancara o caráter seletivo e violento da lava jato.
    Que operadores/lavadores de partido foram presos no caso Banestado? E políticos?
    Aaaaah, já sei, não prenderam ninguém porque os políticos envolvidos eram da nobreza oligárquica do Paraná, hehehe, aquele tipo de gente pra quem a classe média atrasada local (do qual os membros da lava jato são parte), sonha em entregar suas filhas.
    Esses nobres da roça, no Paraná, podem fazer tudo por aqui, kkkkkkkkk

    Mas a justiça verdadeira será feita, muitas pessoas já sofreram, demais.
    Quem fez tem culpa, e será desmascarado e responsabilizado.

  7. Werner' disse:

    Eu me pergunto se este bilhete não foi feito sob encomenda, pois naqeula época já sabiam o que queriam e lutaram ferozmente para derrotar o governo com viés progressista nas eleições, não conseguiram e, agora, estão tentando inviabilizar a governabilidade…

  8. super sincero disse:

    O que mais chama atenção, é a motivação desses sujeitos. Por que tanta seletividade, por que tanta violência, tanto desrespeito às regras, de insituações e servidores que deveriam acima de tudo, agir de forma contrária!?

    Bem, podem existir razões de fundo ideológicas/partidárias, pode existir até dinheiro na jogada – afinal, eles quase elegeram um ladrão presidente da república -, mas o que deve pegar mesmo, são os motivos pessoais, a vaidade, o desejo de sucesso e retribuição.

    Na PF por exemplo, delegados fazem qualquer coisa por adidâncias no exterior, onde recebem em dollar. Alguns membros da LJ, pelo perfil, deviam sonhar com adidancias na europa.
    Diz-se que vários membros da LJ na PF são sodomitas, imagina a vontade de viver em terras mais liberais, onde sua cultura não desperta preconceito e ódio…

    Os membros do MP tem outro perfil. São moleques estudiosos, nerds em geral. Para eles, a LJ é oportunidade de notoriedade, de “aparecer na tv”, e quem sabe, poder comer uma bela mulher sem precisar pagar. Existe ainda o perfil fanático religioso, que se enxerga como o cajado de deusnna terra (mas isso é caso psiquiátrico, estilo Estado Islâmico), e também o perfil boquirroto raivoso, pessoas deformadas física e psiquicamente, que desejam se vingar do mundo, destruir.

    E o juiz? Bem, ele sonha com o tribunal superior (TRF4 pra ele é coisa de fracassado, o STJ, um antro). Mas o estilo dele, suas motivações, tem fundo muito mais pessoal e íntimo. No fundo, ele quer acertar contas com seu passado, grita para o mundo (ou pra gatinha que lhe deu as costas, rs) ” eu sou o bambambam, o fodidão!”
    É um piazinho em busca de atenção.

    O que choca, é que esses moleques, imbecis, degenerados, meteram mais de um milhão de pais de familia no olho da rua.
    Nessa hora, tenho qie parafraserar o folclórico senador FCMello: “seus filhos da puta!”

  9. Marcos Roberto M. disse:

    Marcelo veja isso :
    http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/04/03/documentos-indicam-grampo-ilegal-e-abusos-de-poder-na-origem-da-lava-jato.htm

    Tá na cara que essa “investigacao” de 2006 foi usada como “trampolim” e prova que tudo foi acertado antes entre a PF e o Juiz , ou seja a história a discorrer precisava de uma base , aí acharam essa investigação de 2006 para justificar fazer o que queriam.

    OUTRA INFORMAÇÃO NA MATÉRIA QUE É ESTARRECEDORA:

    Em um artigo que escreveu em 2004, por exemplo, Moro defendeu o uso da prisão preventiva como forma de forçar um investigado a assinar um termo de delação premiada”. O juiz considera válido “submeter os suspeitos à pressão de tomar decisão quanto a confessar, espalhando a suspeita de que outros já teriam confessado e levantando a suspeita de permanência na prisão pelo menos pelo período da custódia preventiva no caso de manutenção do silêncio ou, vice-versa, de soltura imediata no caso de confissão”.

    Ta aí a Guantanamo de Curitiba…

    • PERSEGUIDO disse:

      Todo mundo na PF de Curitiba sabe o caminhão de irregularidades, crimes e fraudes que esses aí cometeram . Ninguem aguenta mais. Isso aí narrado é só a ponta de um iceberg que quando vier a tona vai afundar o Titanic. Quem teve a coragem de denunciar hoje é perseguido e tem a vida revirada em inqueritos fraudados, em organogramas factoides e em processo disciplinares “cala tua boca “. Mas como toda a verdade tarda mais aparece, tudo é só uma questão de tempo…

  10. José Humberto disse:

    Nossa justiça está “doente”.
    Não sou da área e não domino a linguagem e a doutrina jurídica. Reproduzo essa idéia, colhida a partir de um pronunciamento em video do eminente Jurista e Professor livre docente da USP, Dr. FÁBIO KONDER COMPARATO; cujo teor é: “Criação de Ouvidorias Populares, autônomas e independentes como um direito político da democracia participativa”
    Submeto-a aos comentários e análises dos amigos especialistas sobre sua pertinência ou não, no atual momento político/jurídico brasileiro. Seria viável?

  11. Francisco de Assis disse:

    Se o ‘bilhetinho’ do Youssef foi usado para cometer crime de extorsão sobre o Zé da Justiça (atual Zé da AGU), por que não cometeriam outros crimes?

    Por exemplo, como hipótese: bandido Youssef preso em 17 março/2014.; bilhetinho ‘apreendido’ em 29 de abril/2014; para salvar a própria pele, quantos outros bilhetinhos desses poderiam ter sido escritos pelo bandido na carceragem da PF em Curitiba, por encomenda?; o agente público citado e mais alguns de seus colegas de repartição fizeram campanha descarada para o PSDB; de posse de um bilhetinho desses (mesmo que não tivesse sido forjado na carceragem) de maio a outubro de 2014, se o bilhetinho fosse realmente algo tão forte contra Dilma, por que não negociariam com a campanha do PSDB, para eleger Aecio, após arrancar a MP do Zé da Justiça?; se fossem capazes de extorquir o ‘seu suposto chefe’, o Zé da Justiça, poder-se-ia esperar que tivessem caráter para cumprir trato com o governo que odeiam, quando poderiam usar uma segunda vez o ‘objeto do crime’ para desequilibrar a disputa eleitoral, como, tudo indica, fizeram com o ‘Lula e Dilma sabiam de tudo’ da Veja?

    Absurdo? Infelizmente, não. Hipóteses plausíveis, como se pode deduzir, não apenas desse criminoso episódio do ‘bilhetinho do Youssef’, mas também da montanha de reportagens, indícios, evidências e provas de irregularidades e ilegalidades de agentes públicos, aqui mostradas pelo JORNALISTA Marcelo Auler.

  12. Assim Falou Golbery disse:

    se fosse de gente de Aécio\FHC tudo era verdade, mas sendo de petista a mesma verdade é falsa

  13. João de Paiva disse:

    É uma honra poder ler reportagens como as que são produzidas por Marcelo Auler, um Jornalista com “J” maiúsculo, um Repórter com “R” maiúsculo.

    As ilegalidades criminosas dos condutores da Lava a Jato (PGR e procuradores do MPF, PF, juiz sérgio moro) foram mostradas e demonstradas pela série de reportagens produzidas a partir do mês de agosto do ano passado, conforme resumido no final desta matéria.

    A omissão e covardia do STF e do CNJ são evidentes e mostram que o chilique nervoso de Celso de Mello diante do que disse o ex-presidente Lula em conversa telefônica ilegalmente grampeada e divulgada pelo PIG é clara manifestação de que a carapuça serviu direitinho no decano da suprema côrte.

    É surreal, mas instituições estatais cujas atribuições são realizar investigações criminais e aplicar a Lei em nome da Justiça (MPF, PF e PJ), pagas com dinheiro dos cidadãos brasileiros trabalhadores, foram cooptadas pelo golpismo de uma direita oligárquica e plutocrata que há 14 anos não consegue por meio do processo democrático (eleições diretas para presidente da república), chegar ao poder central, conquistando os votos necessários para tal. Mais lamentável ainda é constatar que a plutocracia tupiniquim é mera serviçal do alto comando estadunidense que por meio de sabotagens e espionagens insufla opositores aos governos de Esquerda da América Latina, causando instabilidade e crises política e econômica, de modo a derrubar esses governos, aniquilar a Esquerda política e colocar no poder grupos políticos conservadores, alinhados e afinados com os interesses desse alto comando, cujo objetivo é se apoderar das riquezas dos países latino-americanos, mantendo-os subdesenvolvidos, atrasados e dependentes chamado ‘ocidente’ desenvolvido.

    PS: numa das passagens da reportagem, o jornalista cometeu um erro: o sobrenome do senador pernambucano Humberto Costa foi escrito Campos.

    • telsol disse:

      Ai ai AiAi, esta chegando a hora, o dia já vem raiando Brasil, e a Dilma já vai embora…..

      • Marcos Roberto M. disse:

        Amigo, esse é o problema. Provavelmente vc não votou na Dilma, e agora tá feliz pq ve a possibilidade do impeachment. Mas o blog aqui, a maioria das pessoas que comentam ESTÃO PREOCUPADAS COM A DEMOCRACIA, COM O USO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS FORA DA LEI, COM OS ABUSOS E ABSURDOS ORIUNDOS DO ESTADO, POIS JÁ VIRAM ISSO ANTES E SABEM NO QUE DEU.

        Confundir isso com apoio “a corrupcao” de politi

        • Marcos Roberto M. disse:

          ticos e a corrupcao na Petrobrás é a estratégia para confundir a população.

          Ninguem é doido de não defender a investigação. Pelo contrário todos queremos uma investigação ISENTA ,DENTRO DA LEI E PARA TODOS SEM SELETIVIDADE E SEM ESPETÁCULO.

          Entendeu ou quer que desenhe ?!

      • C.Paoliello disse:

        Por mim e pela maioria da população Dilma fica!

  14. S.Bernardelli disse:

    O MORO E AS SUAS CORJAS DEVERIA SER SUBSTITUÍDOS IMEDIATAMENTE. Se a substituição do Moro não vir ele continuará cometendo e seus abusos. Moro tem que ser substituído e ser transferido para onde o Judas perdeu as botas.

  15. Exclusivo disse:

    EXclusivo :

    Lava Jato descobre que poderá identificar a maior dúvida da história “global”…

    A próxima fase, se chamará QUE REI SOU EU?? e descobrirá QUEM MATOU ODETE HOITMANN pois ja sabem que está ligada a corrupção na Petrobras…

    • Zé do xifre disse:

      Lava jato está descobrindo um combustível alternativo ao petróleo!!! Agora estão forte p desvendar se a galinha veio primeiro que o ovo…em seguida certamente desvendarão o segredo de tostines: vende mais porque é fresquinha ou é fresquinha porque vende mais?

  16. Márcio Moura disse:

    Anormal não é uma MP determinar quem ocupará o cargo de Diretor e PF, amigo. Anormal é como isso aconteceu , e outras coisas vem acontecendo ao redor dessa “operacao”, narrado pelo jornalista… se foi so isso que voce inferiu da reportagem, ai ja não posso fazer nada…

  17. Mário disse:

    O nome do advogado de Lula aparece como Ricardo Teixeira em um trecho; na verdade é ROBERTO Teixeira.

    Não vejo nada de anormal em uma MP que estabelece que o diretor-geral da PF seja um delegado. Talvez em alguma delegacia pequena de fronteira possa ter um agente como chefe local mas é impensável que o mesmo ocorra numa delegacia importante, em uma superintendẽncia e pior, na direção-geral.

    Também não consigo lembrar de nenhum DG que não fosse delegado.

  18. Rodolfo disse:

    Caro Auler, o senador é Humberto Costa, não Campos…

  19. […] segundo revela na sua segunda reportagem de hoje, Marcelo Auler, não apenas omitido, para que o caso não fosse ao Supremo como, também, teria servido de […]

  20. M.M.M disse:

    Marcelo,

    Isso tudo demonstra o quão frágil é o nosso sistema de persecução penal. Esta na mão de pessoas e não é institucional. Claramente percebe-se que o convívio de mais de 10 anos entre as pessoas da JF , MPF e PF em Curitiba, criou uma UNIDADE POLICIAL JURÍDICO, aonde está estampado que a divisão salutar e necessária para o andamento de uma investigação criminal JUSTA E ISENTA está totalmente comprometida. Uniram-se para um propósito pré estabelecido. Usaram as estruturas de seus órgãos e poderes para esse fim.
    É MAIS QUE EVIDENTE QUE ESSA OPERAÇÃO ESTÁ EIVADA DE ILICITOS . É MAIS QUE EVIDENTE QUE NUNCA TEVE O JUSTO CONDÃO DE COMBATE À CORRUPCAO. É MAIS QUE EVIDENTE QUE CADA UM DELES TEVE O INTERESSE CORPORATIVISTA DE SEUS CARGOS A FRENTE DO INTERESSE INSTITUCIONAL.

    O MPF usou a Operacao para emplacar a tal 10 medidas contra a corrupção, que no fundo atende seus anseios pessoais.

    A PF usou a Operacao para através da Associação dos Delegados e alguns políticos , pressionarem o governo por aumentos de salários , aprovação de leis e MP que os agradam e o transformam em EXCELÊNCIAS.

    Junta-se a isso o Ego e a Vaidade Pessoal, no qual a imprensa ajudou a criar “servidores públicos herois” lógico, com fins que favorecem a venda de periódicos ou aumento de audiências, ou quando não tem FLA X FLU, nao se vende mais ?!

    Isso tudo , junto e misturado, criou essa Aberração semelhante a época da ditadura. Hoje infelizmente esse ÓRGÃO POLICIAL JURÍDICO DE CURITIBA faz esse papel. Dividiram o país. Perseguem um partido político. Agora claramente e escancarado. Perseguem servidores que denunciaram a 2 anos esse plano aloprado. Passam por cima de tudo e de todas as Leis como um trator.

    O STF, o MJ e o Procurador Geral precisam urgentemente intervir afastando TODOS os integrantes pois além disso estão “apaixonados” por tudo isso, claramente usando um processo criminal como sua arma de guerra.

    QUE CONTINUE-SE A INVESTIGACAO SEM SELETIVIDADE SEM APARATOS TELEVISIVOS E SEM FINS ESCUROS AO DE UM PROCESSO JUDICIAL.

    CHEGA!

    • C.Paoliello disse:

      Enquanto o atual juiz da vara de Guantánamo estiver à frente desta ridícula “operação lava jato”, nada se fará dentro da legalidade. Por quê não o promovem ao TRF?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com